sábado, 14 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Doly, uma ovelha evangelista






- Oi criançada? Eu sou a Doly, sou uma ovelhinha que prega a palavra de Deus. Vou contar pra vocês a última evangelização que fiz no Brasil.
Fui convidada para pregar a palavra de Deus num curral de Guaratiba, chegando lá haviam alguns bichinhos presentes. Tinha três ovelhas que faziam coreografia e não paravam de louvar, as gêmeas Lívia e Olívia, dona Samanta uma ovelha idosa, mas bem fiel na casa do pai.
E o bode Bartolomeu? Esse sim era antigo de obra, mas sempre firme. E havia outras ovelhas também. Até a vaca malhada apareceu no culto.

Foi um culto muito bonito, falei que Jesus é o bom pastor e o bom pastor dá a vida pelas ovelhas.
Até que chegou uma ovelha negra, chamada Penélope, que os bichos daquele lugar não gostavam dela. Por ela ser uma ovelha muito rebelde, os outros bichos queriam ficar longe dela.
Ao entrar no curral para participar do culto, os bichos fizeram cara feia, o bode que já tinha aquela aparência de mal, ficou pior.
Então eu disse a todos que ali se encontravam: - Olha irmãos, a palavra diz que devemos suportar uns aos outros, e amar aos nossos irmãos como Ele nos ama. Quem aqui ama a Deus?

(todos levantaram as mãos).

- Então. Se vocês não amam a essa ovelha que vocês estão vendo, como vão amar a Deus que vocês não vêem? Temos que ter paciência com essa ovelha que Deus fará a obra em seu coração.
- É isso mesmo todos aqui tem preconceito só por causa da minha lã que é de cor. Disse Penélope
- Nada disso dona Penélope. Todos a amam, mas eles só se preocupam com sua desobediência, você só tem que obedecer mais ao seu pastor. Respondi a ela.

O culto no curral chegara ao fim e a ovelha Penélope dirigia-se para seu lar, quando foi abordada por uma ovelha ferida, essa ovelha passou mancando, por todos que estavam naquele culto, mas só Penélope se preocupou.
- Oi dá pra você me ajudar? Estou com minha pata ferida. Disse a ovelha.
- De onde você vem? Qual seu nome? Perguntou Penélope
- Meu nome é Vanice, vim do curral vizinho, estou muito fraca e me perdi do rebanho e como meu pastor está muito idoso, não percebeu que eu me desviei.
- Então venha, vamos até o meu rebanho que lhe darei o que comer e beber, e amanhã você retorna para seu curral.


As duas se foram, Penélope deu de comer e de beber para aquela ovelhinha fraca, cuidou de suas feridas e lhe aqueceu com uma pequena fogueira que ela acendeu. As duas cantaram louvores e foram dormir.
No dia seguinte Penélope acordou bem cedo para ver como ia aquela ovelha ferida e olhou para o lado não tinha ninguém, olhou fora do curral e nada, então ficou preocupada pensando: “Aonde foi parar Vanice”?
Penélope correu até o curral onde eu estava e me contou tudo que aconteceu. Eu meditei junto com a Penélope e concluimos que Deus havia enviado um anjo para testar seu amor pelos irmãos, já que todos que estavam no culto passaram por aquela ovelha e não a enxergaram, então Deus a enviara para mostrar a todos que a ovelha negra era diferente só na cor da lã e ela tinha amor para ajudar quem quer que precisasse.
Nós nos abraçamos felizes e choramos muito, Penélope se dispôs a se dedicar mais nas coisas do Senhor e ser mais obediente. Todos souberam dos acontecimentos e passaram a ter mais paciência com os defeitos uns dos outros.

Nós não podemos julgar ninguém pela aparência, pois essa ovelha tinha aparência diferente, mas o seu coração era bondoso para ajudar. A bíblia diz que devemos ajudar nossos irmãos porque muitos sem saber acolheram a anjos.
E essa foi minha história, quando eu evangelizei no Brasil e em breve contarei muitas outras. Beijinhos e beijocas e tchauzinho.




FIM


sábado, 24 de fevereiro de 2007

Floresta em Apuros

Numa floresta muito grande, onde moravam animais de várias espécies, eles viviam muito felizes, até que chegou uma notícia muito triste que deixaria todos preocupados e tinham que tomar uma atitude para não serem prejudicados!
- Oi senhor Alfredo, como vai? As borboletas cumprimentam o macaco.
-Vocês não têm vergonha não? Disse o macaco rabugento.
- Mas vergonha de quê? Responderam as borboletas.
-Vocês só vivem voando em outras florestas e depois voltam pra cá na maior cara de pau!
- O que podemos fazer se não somos rabugentas iguais a você e todos dessa e da outra floresta gostam muito da gente?
- Rabugento eu? Eu sou é muito sincero, e como as pessoas não gostam de ouvir a verdade!
No meio dessa conversa chega o coelho Lupo correndo e fala aos três:
- Hoje às três horas da tarde o elefante Dom Barrigão irá reunir todos dessa floresta para uma reunião urgentíssima já avisei a todos, ao sapo Sapeca, ao Tarta e a Ruga, ao Cavalo Sórrisus, a zebra Zilu, ao pintinho Pimenta, ao mico Magrelo, a Joana Joaninha, a formiga Gertrudes, e ao Leão Juba.
- Por acaso vocês viram o jacaré Aparício Dentão, ele foi o único que ainda não consegui dar o recado?
- Ali ele chegando, como sempre na caça de borboletas, nunca deixa nossas amigas em paz.
- Mas vocês sabem que ele está só brincando com ela, é só seu esporte! Disse o coelho.
-Esporte... Retrucou as borboletas.
- Bom eu vou me retirar pra acabar de comer minha banana, não vou com o “bico” desse jacaré!
- Vá descansar pra ver se acaba esse seu mal-humor. Debochou o coelho Lupo !
- Você não cansa de mexer com minhas amigas não?
- Qual é belezuras, é só um esporte, depois eu solto ela. Disse o jacaré cheio de gíria.
- Aparício eu queria falar com você!
- Manda ver Lupo, amigo meu.
- Hoje às três horas da tarde o elefante Dom Barrigão vai reunir todos dessa floresta, tá bom?
- Pra gente não tem tempo fechado, estarei lá my friends!
Naquela tarde todos da floresta se reuniram para ouvir o que o Dom Barrigão iria dizer.
- Olá pessoal? Reuni todos aqui, porque fiquei sabendo que os bichos da floresta vizinha querem invadir nossa floresta e tomá-la de nós, nos expulsando daqui.
- Mas eles querem acabar com nossa floresta se ele já tem uma floresta enorme?
- É isso mesmo Yasmine e Yara, por isso que eu digo, eles são muito egoístas querem tudo só pra eles!
-Eles só pensam neles. Não é Tarta? -
-Ruga, nós temos que fazer alguma coisa, não vamos deixar eles acabarem com a
nossa moradia!
- Com esses meus dentões boto qualquer ser humano pra correr!
- Calma Juba não quero usar nossas armas contra eles que é de assustá-los mas...
-Agora mais do que nunca temos que nos unir! Escuta e porque o macaco Alfredo não veio a essa reunião?
- Ele sabia da reunião, não veio porque é rabugento mesmo!
- Mas pode deixar passo lá no buraco onde ele dorme e falo pra ele dos acontecimentos.
- Ô Pimenta do jeito que ele é rancoroso, é capaz de pisar na tua cabeça e esmagá-la! Kkkkk, deixa o Magrelo dar o recado!
- Eu? tá doido Sórrisus. Pessoal vamos nos mandar que a chuva está pintando aí,
- Tô levando minhas duas bananas que peguei do rabugento.
A chuva vinha caindo junto com ela o vento forte, eles foram embora muito tristes porque sabiam que bichos tinham a mesma força que eles, eram bichos como eles e tinha medo de saírem machucados se houvesse alguma briga.
- Sabe Joana Joaninha eu estou com muito medo!
- Eu também Gertrudes, será que ficarei abandonada, sem casa, assim como o pintinho Pimenta que é órfão?
- Vamos pensar positivo amiga!
- É verdade, vamos que a chuva vai nos molhar todinha!

Cada um pensou numa maneira de resolver aquele problema, todos tinham medo de perder aquela floresta, pois era a única moradia de cada bichinho e todos seus amigos moravam ali.
Até o Rabugento Alfredo ficou preocupado.
As semanas passaram e os bichos da outra floresta se colocaram em posição de guerra.

- E agora o que vamos fazer? Disse o pintinho muito triste.
Mas o macaco rabugento o consolou:- Não se preocupe baixinho daremos um jeito!
- Baixinho é a tua avó, eu sou pequenino porque ainda sou uma criança, tá?
Os bichos também se colocaram em posição de ataque!
Mas a girafa que se chamava Glauce disse: - Vamos nos juntar a eles e aumentar nossas florestas.
O leão raivoso chamado Magú retrucou:- Nada disso queremos a floresta toda pra nós.
A disputa era grande eles lutavam bravamente pela floresta, todos já estavam bem machucados até que a Ruga disse bem alto:
- Bicharada parem, por favor, que coisa feia, nós estamos parecendo os homens.
Todos na mesma hora pararam e olharam pra Ruga.
-É isso mesmo vocês estão disputando por terra igual aos homens fazem, se matam e destroem a si mesmos, por causa do poder. Vocês não têm amor próprio, respeito mútuo?
- Ao invés de brigarmos, porque não moramos todos na mesma floresta e aumentamos a nossa moradia?
- É isso que eu já acho e já disse, mas ninguém quer ouvir, insistem em brigar. Ah! E a propósito meu nome é Glauce.
- Que nada, eu sou o rei da selva, eu serei o rei de toda essa floresta.
- Vamos fazer por votação, aquele que concordar em ajuntar as florestas vai escrever no papel sim, quem não concorda escreverá não.

Todos concordaram na idéia da girafa, começou a votação, o leão Magú estava muito irritado, pois não aceitava aquela votação. Até que acabou a votação todos já tinham votado, a girafa ficou responsável de abrir os papéis e contar os votos. E os votos foram contados e a girafa reuniu todos.
Então a girafa anunciou a todos que o sim havia ganhado e todos que não queriam brigar ficaram felizes, menos o leão Magú que saiu irritado e com muita ira e bolou um plano pensando assim:

“- Eles acham que isso vai ficar assim, mas não vai mesmo, eles vão ver a ira do leão o rei de todas as florestas! Vou colocar fogo na floresta, pois sei que esses medrosos têm medo de fogo aí eu boto todos pra correrem e quando eles se mandarem eu apago o fogo e morarei aqui sozinho e todos os novos moradores que chegarem saberão que quem manda aqui sou eu! Grow!!!!”

Então o leão Magú bolou muito bem seu plano para tomar de vez a floresta de todos os bichos e se tornar o rei. Todos os bichos tinham se tornado amigos uns dos outros, até o pintinho que se sentia sozinho foi adotado pela vaca Malhada.
Numa noite muito escura em que a lua era bela e as estrelas brilhavam, o leão pôs em ação seu plano malévolo, colocou fogo numa pequena parte da floresta e avisou a todos.

- Bicharada vamos fugir, a floresta está pegando fogo!

Todos os bichos apavorados fugiram chorando e gritando, finalmente o plano do leão dera certo. Quando o leão viu que não havia mais ninguém na floresta ele se pôs a apagar o fogo.
Só que para sua surpresa o fogo não pagava de jeito nenhum e ele jogava água, terra e nada, ele começou a entrar em desespero porque não conseguia resolver aquele problemão que ele mesmo provocara. A noite ia embora e o leão já cansado de tanto carregar água e terra pra apagar o fogo caiu no chão cansado, de repente chegam o restante da bicharada e começam a apagar o fogo ajudando o leão. o urso colocou o leão nas costas e o levou pra fora da floresta e lhe deu água e comida e finalmente todos os bichos salvaram a floresta do fogo.
Todos muito chateados olharam para o leão o repreenderam dizendo:- Bonita coisa fizestes senhorzinho!
E o leão arrependido disse:
- Perdoe-me amigos, fui egocêntrico, egoísta, mau-caráter, e infiel. Pensei o tempo todo só em mim em querer ser o dono de tudo, mas não sou Deus, foi Ele quem nos fez, para amarmos e respeitarmos uns aos outros! Então vocês me perdoam?
- Siiiiiiiiiimmmmmmmmmmmmm! Responderam todos em uma só voz.
Então o leão capinou aquela parte da floresta convidou até uns esquilos para fazer buraco e morar ali, fez amizade com o Juba e com todos os bichinhos dali.
Na floresta havia paz, havia amizade, carinho e respeito.
Todos os bichos procriaram naquele lugar.


Fim

AUTORA: DENISE FRAGA

sábado, 3 de fevereiro de 2007

Juquinha, Lição de Amor







Juquinha era um menino de 12 anos que cantava muito bem na igreja. Todos os dias ele estava lá firme e forte, não tinha tempestade, não tinha dor, nem visita alguma que lhe impedia de vir à casa de Deus. Ele até que era bem afinado, quando cantava, o povo da igreja vibrava, chorava e saltava de alegria.
Só que Juquinha tinha um problema, que para os outros era um problema, mas para o Juquinha não era não, Juquinha era deficiente físico, andava em cadeira de rodas.
Ele cantava nas igrejas dos lugares mais longínquos do Brasil, Deus através dele fazia milagres.
Certa vez Juquinha foi a uma festa, ao qual um amigo de sua classe o havia convidado, lá ele fez uma oração e declarou cura para todos ali presente.
Um menino chamado Fábio de mais ou menos uns 15 anos, muito debochado e sem um pingo de credulidade perguntou ao jovem levita:
- Ô irmão! Esse seu Deus realmente cura as pessoas?
- Sim amigo, Deus faz a obra nas nossas vidas do jeito que Ele quer e na hora que Ele quer. Por quê?
- Porque Ele ainda não te curou pra você levantar dessa cadeira de rodas? Se Deus não responde a você, que ora sempre e ainda faz a obra dele, como pode responder a mim que sou um pecador? Se tua oração não faz efeito na sua vida, na minha é que não vai fazer, quer saber não preciso de tua oração!

O levita ficou um pouco chateado com essas perguntas e desaforos de Fábio, mas não hesitou em responder:
- Olha amigo, Deus opera na nossa vida do jeito que Ele quer, como eu já falei e talvez eu não tenha tido fé pra ser curado, como as pessoas que eu oro e Deus cura na hora, agora se você não quer receber oração é um direito que lhe assiste.
Juquinha terminou sua oração, cantou um louvor e foi pra casa pensativo na seta que o inimigo lançara naquela tarde. Ele entrou num propósito com Deus de oração e jejum durante duas semanas não saía do seu quarto pra nada, fazia todas as refeições dentro do seu quarto, pediu para sua mãe não se preocupar, pois estava num propósito com Deus.
Juquinha chorava, e clamava pelo poder de Deus na sua vida, orava sempre assim: Como que todos são curados através do poder de Deus e eu não?
Duas semanas se passaram e Juquinha se levantou e foi se arrumar, pois iria terminar seu propósito naquele dia, durante essas duas semanas, Deus não falou, só Juquinha falava.
Ele fez uma última oração. Ao terminar sua oração e com os olhos molhados de lágrimas, Juquinha ouve uma voz em seu coração: - Meu filho amado, não falei com você nessas duas semanas, por que não tive chances, durante esses 14 dias só você falou e Eu não conseguia te responder. Agora sim que te encontras calado, posso falar. Meu amado filho, Eu sou teu Deus e sou contigo através de ti tenho curado e liberto muitas pessoas, nunca te deixei em falta, quantas pessoas já converti através de minha palavra evangelizada por ti e você nunca precisou de tuas pernas! Porque te deixaste abater com a seta do inimigo?
Juquinha chorou com essas palavras trazidas ao seu coração, pediu perdão a Deus, tomou um banho e saiu do seu quarto com coração leve.
Ao sair do seu quarto a sua campainha toca e ele vai atender.
- Oi Fábio o que faz aqui?
- Por favor, me ajude Juquinha.
- O que aconteceu Fábio?
- Meu irmão sofreu um acidente ontem e quebrou a bacia, os médicos dizem que ele pode ficar paraplégico, por favor, ore por ele, eu não vou suportar isso. (Fábio chora muito).
- Tá bom meu amigo, vamos até ao hospital onde ele está!
Os dois saíram, Juquinha na sua cadeira de rodas toda motorizada e Fábio ao seu lado, pois o hospital era perto dali.
Ao chegar lá, o médico que cuidava do irmão de Fábio informou aos meninos:
- Olha só um milagre mesmo, para seu irmão sair daqui andando.
- Podemos vê-lo? Perguntou Juquinha confiante no milagre.
- Claro, vamos lá. Respondeu o médico.
Ao entrarem no quarto do menino de apenas seis anos, Juquinha levantou um clamor a Deus e até o Fábio que outrora rejeitou a oração, orou com ele.
Os dois foram embora, pois a resposta sobre o futuro do menino internado, só sairia depois de três dias.
Durante esses três dias, Fábio não havia entrado em contato com Juquinha, depois desses dias o telefone toca e Juquinha atende.
- Alô?
- Oi Juquinha sou eu, o Fábio.
- E aí amigo e seu irmão já saiu do hospital?
- Saiu hoje. E sabe como ele saiu?
- Não sei, mas me diz logo estou ansioso em saber.
- Ele saiu andando meu amigo, realmente esse Deus que você serve cura e faz milagres, poxa eu quero pedir perdão a você e a Deus, pois debochei de vocês e não acreditava no poder que Deus tem.
- Saiba que Deus já te perdoou, e eu, quem sou eu para não perdoar, pois na sua ignorância você pecou, agora arrependido pede perdão ao Pai.
- Outra coisa, meus pais estão querendo visitar sua igreja nesse domingo, podemos ir com você?
- Claro será um imenso prazer em levá-los.
- Que horas que é o culto, Juquinha?
- Ás 7 horas da noite.
- Então tá combinado, nós iremos com você.
No domingo a noite toda a família de Fábio foi à igreja de Juquinha, a família toda aceitou a Cristo em seu coração.
Os dois meninos se tornaram grandes amigos, Fábio passou a fazer parte do grupo de adolescentes da igreja, seus pais se batizaram e seu irmão passou a evangelizar a todos, contando seu testemunho.
Juquinha passou a vigiar mais, e se consagrar mais, para saber enfrentar as setas e os dardos inflamados do inimigo.
Cada dia que se passava Juquinha era mais usado por Deus para curar pessoas, libertar e converter muitas almas para Cristo. Deus o enviara para evangelizar na África até lá Juquinha e sua família libertaram vidas.
Juquinha se despojou de sua juventude para servir a Deus em todos os lugares que Deus o enviava.

FIM
ASS: Denise Fraga Pampolha.

domingo, 28 de janeiro de 2007

TIO PEQUENO

Essa é a história de Tio Pequeno, ninguém sabe o nome dele, mas todos o chamam de Tio Pequeno. Você já deve ter desconfiado o porquê desse nome? Ele deve ter um metro e vinte, um e trinta ou um e quarenta, não sei ele nunca revelou isso pra ninguém.

Só sei que ele é tão pequeno que até pra comer uma fruta ele tem que pedir a alguém.
- Hei muleque, pega aquela maçã pra mim?
- Claro Tio Pequeno, com prazer.
- Obrigado meu filho.
Tio Pequeno gosta de ser prestativo, gosta de ler histórias pras crianças, ele é um baixinho, ops! Desculpa, ele não gosta de ser chamado de baixinho, então, ele é um pequeno homem brilhante!
Uma vez o gato de dona clemilce subiu no telhado de sua casa, e Tio Pequeno tratou logo de salvar, mas por tristeza sua, ele subiu no telhado, o gato desceu e quem não conseguia mais descer era o Tio Pequeno, chamaram urgente o bombeiro amigo do Tio.

-Tio Pequeno já te avisei pra não tentar subir em casas, nem em árvores você pode se machucar, meu amigo.
- Desculpe, mas não resistir vendo o bichinho em apuros.
Tio Pequeno tinha outro problema ele confundia tudo, ele já comeu um tomate pensando que era caqui, comeu macarrão com coco ralado, pensando que fosse queijo ralado.

E o pior vem aí, certa vez Tio Pequeno foi na casa de sua tia, uma fazendeira muito humilde, mas de bom coração, ele foi até lá visitá-la e ela estava saindo pra lavar roupa no poço e disse ao Tio Pequeno:
- Pequeno, vai lá na cozinha e toma aquela sopa gostosa que eu preparei pra você!
- Hum tia eu adoro sopa, ainda mais a sua.
Tio Pequeno foi até a cozinha viu uma panela em cima da pia e mandou ver, pegou pão para acompanhar aquela sopa, comeu tudo que até lambeu os dedos. Quando Tio Pequeno ia saindo da cozinha sua tia entra e olha pro fogão e pergunta:
- Pequeno meu sobrinho, você não quis tomar a sopa?
- Claro que tomei tia e tomei tudinho estava uma delícia!
- Mas a sopa está toda aqui no fogão! Respondeu a tia espantada.
- Mas eu tomei aquela que estava em cima da pia!
-Pequeno meu querido você tomou a lavagem dos meus porquinhos toda?
- Mas aquilo era lavagem? Ah! Mas tinha tantos legumes.
- Tinha resto do meu almoço e janta de ontem, sobras da comida do Barney meu vira-lata, e mais, tinha sobras também da comida de dona Aristides.
- Mal não faz se fizesse mal, os porquinhos não estavam gordinhos e felizes iguais o que a senhora tem né tia?
- Pequeno só você mesmo!
- Bom tia, agora que estou de bucho cheio, já vou.
Pequeno saiu muito feliz como tivesse comido uma feijoada e foi pra casa assoviando uma linda canção.
FIM
Escritora: Denise Fraga

sábado, 27 de janeiro de 2007

As mentiras de Lilica


Foi dessa forma que Lilica chegou ao mundo, bom, assim a mãe dela conta!
Lilica chegou bem miudinha, trazida por uma cegonha, todos contam que ela era a criança mais linda daquela rua.
Lilica mamava muito, sugava todo leite de sua mãe, era um bebê muito saudável.
Lilica não chorava muito, sua mãe conta que até pra mamar lilica não reclamava.
Até o papai de Lilica gostava de ajudar, trocava as fraldas
de Lilica, toda as vezes que a mamãe tinha que sair.
Oito anos se passaram e Lilica cresceu, muito esperta e inteligente, ela era uma morena muito feliz e seu cabelo era vermelho, pois ela tinha puxado a sua avó materna que era ruiva. No seu oitavo aniversário teve uma linda festa.
Nesta festa tinha pirulito, bolo, hambúrguer, refri, e muitas guloseimas. Lilica ganhou muitos presentes de seus amiguinhos.

Todos brincaram muito na festa de Lilica e foram pra casa, felizes e satisfeitos.
Lilica era muito simpática com as pessoas, mas tinha um grande defeito gostava muito de contar mentiras. Contava história tão bem contada que ás vezes dava até pra acreditar.
Uma vez Lilica contou para seu amigo Bruno que havia encontrado um galo que miava.
Bruno perguntou: - Mas ele comia milho ou ração?
- Os dois, pois ele era um galato, um cruzamento de galo com gato! Respondeu ela sem hesitar.

As crianças muitas vezes não acreditavam muito em suas histórias. Outra vez encontrando sua amiga Aliny ela lhe contou que comeu um pirulito de ovo.
- Mas é gostoso esse pirulito? Perguntou curiosa Aliny.
- Claro amiga, só vem um pouco sem sal, mas dá pra comer.

Outra vez, ela falou pro Miguel seu primo, que havia encontrado no lixo uma boneca que fala.
Seu primo ficou desconfiado e lhe perguntou:
- Mas o que essa boneca falou?
- não deu pra entender a pilha da boneca estava fraca. Respondeu ela com ar de riso.
- ah! Tá.
Os dois riram bastante e foram embora, pois já estavam na hora do lanche da tarde.
Na ida pra sua casa Lilica encontrou Fernando que não foi a sua festa e lhe perguntou:
- Porque você não foi à minha festa?
- É porque eu fiquei dodói.
- Você perdeu, pois tinha um parque inteirinho no meu quintal pras crianças.
- Mas eu conversei com quem foi e ninguém disse nada.
- Fui eu quem pediu pra não contar nada pra ninguém sobre o parque.
- AH! Tá bom.

As crianças começaram desconfiar de Lilica e conversaram com seus pais sobre as histórias de Lilica e seus pais disseram que eles tinham que ajudar Lilica a parar com essas mentiras e pensaram em armar alguma coisa para assustar Lilica, pois suas histórias estavam passando dos limites.
Joaninha falou: - Gente lembra uma vez que ela nos contou que foi assaltada e que tinha sido seqüestrada e foi parar num cativeiro.
Então eu pensei “vamos assustá-la nessa mesma história que ela inventou”.
Todos concordaram e bolaram um plano para ajudar Lilica, se vestiram com máscaras e roupas de seus pais e foram esperar Lilica passar pra comprar pão. Quando Lilica passou, eles a pararam e disseram:
- Hei você me dê esse dinheiro aí!
- Quem é você? Perguntou Lilica assustada.
- Minha querida é um assalto!
- Não, por favor.
- Vamos levá-la também pro cativeiro e arrumar mais dinheiro com sua família.
- Não, eu sou pobre. Disse ela chorando muito.
Lilica começou a gritar desesperadamente socorro.
Mas ninguém ouvia Lilica.
Levaram ela e a deixaram o dia todo no cativeiro, foram até sua casa e avisaram ao seus pais o que eles fizeram para ajudar a Lilica a parar de mentir e sua mãe estava a par de tudo.
Quando chegou a noite eles a soltaram e disseram: Isso foi uma lição pra você saber que todas as mentiras que você conta podem se realizar, pare de mentir para os seus amigos eu ouço tudo que você diz.
Soltando Lilica, ela correu pra casa, e contou pra sua mãe e pros seus amigos tudo que aconteceu. Eles disseram:
- Mentira Lilica, você mente muito.
- Tá bom eu confesso das outras vezes foi mentira, mas agora dessa vez é verdade. Eu juro. Vou parar de contar mentiras, pois isso não faz bem, só prejudica.

Os amigos olharam um pro outro com vontade de rir, e viram que com aquela lição Lilica ia ser mais cuidadosa em inventar histórias.



Fim



Autora: Denise Fraga.

Pampolhópoles


Havia numa cidade chamada Pampolhópoles um castelo onde moravam o rei Luiz, a rainha Denise e suas filhas, a princesa Ana e a princesa Débora. Era uma nova época de vestimentas de reis e rainhas, até as princesas já não usavam mais aqueles vestidões todo rodado, os plebeus, coitados, andavam descalços e com roupas velhas.
Essas duas irmãs brigavam muito, uma queria ter mais ouro do que a outra, uma queria ter um quarto melhor e maior que a outra, elas queriam que os pais gostassem mais de uma do que da outra, enfim elas viviam desafiando uma a outra e ficavam até sem se falar.
Então o rei e a rainha já não agüentavam mais essa situação, enquanto eles testavam suas espadas a rainha teve uma idéia e falou para o rei: - Majestade vamos fazer uma coisa, vamos espalhar pelos muros da cidade a seguinte proposta: “Aquela pessoa que fizer as nossas filhas pararem de brigar nós daremos metade de nosso ouro”.
O rei ficou muito feliz com aquela proposta que a rainha lhe apresentara, então o rei mandou espalhar em todo o reino e em toda cidade vários papéis.
Vieram pessoas de vários lugares e se inscreveram, mas ninguém conseguia resolver este problema.
Até que chegou um plebeu muito bonito, e com pose de príncipe que encantava todas as donzelas da cidade, ele trabalhava na lavoura e se chamava Lucas, todos os nobres daquela cidade caçoavam do rapaz, pensando que ele jamais iria conseguir tamanho desafio.
Mas o rei disse: “-Só tem ele, traga ele mesmo, pois é minha última chance”.
Então o plebeu entrou no castelo e foi falar com o rei em segredo e o rei o apoiou em tudo que ele planejara!
Naquela noite o plebeu colocou uma armadura e raptou a princesa Débora, colocando-a sobre o cavalo que o rei lhe havia emprestado.
Quando a princesa Ana acordou foi procurar a irmã para mais uma briga e entrou no quarto viu que não tinha ninguém e começou a chorar!
Nisso entra o plebeu e diz: - Oi, eu sou enviado do homem de armadura, ele mandou lhe informar que ele está com a princesa Débora e não irá mais devolvê-la, pois ele tem observado que vocês brigam muito e não gostam uma da outra sendo assim ele resolveu raptá-la.
A princesa Aninha chorou mais forte ainda e disse ao plebeu Lucas: - fala com este homem que eu amo a minha irmã e que nunca, eu prometo, nunca mais irei brigar com ela.
Lucas disse que iria correndo falar com o homem de armadura tudo que a princesinha Ana havia dito e se foi.
Então a princesa Ana ajoelhou-se no chão e falou com Deus:
- Ah! Meu Deus se o Senhor trouxer de volta a minha irmãzinha, eu prometo não mais brigar com ela, irei respeitá-la e amá-la, enquanto eu viver.
Lucas se vestiu com aquela armadura de novo e foi onde estava à princesa Débora e falou com ela:
-Oi? Eu sou o homem de armadura, eu te raptei porque tenho observado que você e sua irmã brigam muito e não gostam uma da outra sendo assim, eu resolvi te raptar.
Débora sem pensar muito respondeu: - Seu monstro! Eu amo a minha irmã, eu prometo, nunca mais irei brigar com ela, irei respeitá-la e amá-la, enquanto eu viver.
Então ele lhe disse: - Se é assim como dizes então a levarei hoje mesmo para o castelo.
A princesa Débora ficou tão feliz que deu um grande abraço no jovem plebeu Lucas, ele a colocou no cavalo e a levou de volta ao castelo, chegando lá elas se viram e se abraçaram uma pedindo perdão a outra e prometendo nunca mais brigar, o rei fez um anel e cada uma pôs no seu dedo e firmaram uma aliança de serem amigas para sempre.
E houve festa no castelo nesse dia, as princesas e o Lucas se puseram a dançar, o rei mandou fazer um grande banquete e apresentou o Lucas como o novo amigo do rei e pôs um decreto que apartir daquele dia Lucas passaria a ser respeitado por todos os moradores de Pampolhópoles e declarou que no futuro uma de suas filhas seria esposa de Lucas.
Lucas levou metade do ouro do castelo e ficou milionário e o rei o chamou para morar no castelo e lhe deu um quarto, e um lindo cavalo.
Daquele dia em diante houve paz em todo reino, no castelo e na cidade de Pampolhópoles.





FIM



Escritora: Denise Fraga Pampolha.